Oi pessoal! As
férias acabaram e agora voltei ao “batente”, para falar de duas coisas muito
relevantes na educação contemporânea: educação móvel e ubíqua. Já ouviu falar nesses
termos? Não?! Então o texto abaixo é pra você. Boa leitura!
Antes de tudo
precisamos concordar que as formas de comunicação de hoje em dia são, muito
diferentes daquelas vividas há algumas décadas atrás. Atualmente com as redes
sociais, as formas de comunicação tomaram rumos muito diversificados. O
aparecimento de dispositivos e artefatos que utilizam tecnologias digitais, bem
como a internet e as redes sociais, aumentou o leque de possibilidades de
comunicação, interação e interatividade das sociedades, trazendo certa
mobilidade digital até então escassa ou inexistente.
Pimentel
(2017) nos mostra que quando falamos em mobilidade, podemos de forma sucinta
estar nos referindo a uma característica social, tendo em vista que os
dispositivos móveis permitem uma ruptura das estruturas que limitam a interação
humana, dentre elas a relação espaço-tempo nas relações. Ainda segundo o autor,
esse termo pode ser utilizado para designar atividades humanas e é identificado
como uma característica das tecnologias digitais.
Nessa
perspectiva, o conceito de educação móvel ou m-learnig (OLIVEIRA E MEDINA, 2007) se faz presente num contexto de
democratização da educação, onde existe a possibilidade do aprendizado poder
ser consolidado também em espaços de educação não formais, fora dos limites
físicos de nossas escolas. É também importante salientar que diante desse
cenário, outro fenômeno precisa ser citado como forma de complementar a
educação móvel: aprendizagem ubíqua.
Mas para entendermos um pouco sobre aprendizagem ubíqua precisamos nos
inteirar do significado da palavra ubíquo. De maneira resumida o termo ubíquo
pode ser entendido como aquilo que está ou pode estar em toda parte,
onipresente e que pode ser encontrado em qualquer lugar ou hora (SANTAELLA,
2018). Nesse contexto podemos entender a importância que os dispositivos móveis
(como smartphones, tablets, etc.) e a
internet têm para proporcionar essa aprendizagem.
A aprendizagem
ubíqua ou u-learnig, portanto, trata
de uma modalidade de aprendizagem onde o aprendiz pode acessar o conteúdo que
se quer aprender em qualquer lugar, utilizando para isso alguma ferramenta que
lhe proporcione tal acesso. Neste tipo de aprendizagem a informação está
disponível a qualquer momento, em qualquer lugar e pode ser transformada, pelo
acesso a partir de dispositivos móveis conectados em rede (SANTAELLA, 2010).
Com isso fica
claro que a aprendizagem móvel e ubíqua é um “caminho sem volta” nos tempos de
hoje no campo da educação podendo torná-la mais democrática, uma vez que pode
ser consolidada em lugares e períodos alternativos aos que são promovidos nas
instituições formais de ensino.
E é daí que
nasce outra perguntinha básica: A
aprendizagem Ubíqua poderá substituir a educação formal?
Bom, na próxima postagem repondo essa
pergunta, mas até lá vai pensando e lendo a respeito desse questionamento.
Nossas ideias (convergentes ou não) podem gerar bastante aprendizado para
todos!
Um grande abraço e até breve!
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, L; MEDINA, R.
Desenvolvimento de objetos de aprendizagem para dispositivos móveis: uma nova
abordagem que contribui para educação. Revista
RENOTE Novas tecnologias na educação. V.
05, n.1, 2007.
PIMENTEL,
F. A aprendizagem das crianças na
cultura digital. 2ª ed. rev. e
amp. Maceió: Edufal, 2017.
SANTAELLA, L. A aprendizagem ubíqua substitui a educação
formal? Revista de Computação e
Tecnologia da PUC-SP, v 2, n.1, out. 2010. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/ReCET/article/download/3852/2515. Acesso em 20 jan. 2020.
SANTAELLA,
L. Aprendizagem Ubíqua. In: Mill, D. (Org.) Dicionário crítico de educação e tecnologias e educação a distância.
1 ed. Campinas: Papirus, 2018.
E eu vou adiante... a aprendizagem ubíqua precisa substituir a educação formal?
ResponderExcluirEssas e outras questões serão discutidas na próxima postagem! Abração teacher! ;)
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